Traduzindo para nosso amado e complexo português, a expressão que denomina o novo parâmetro do algoritmo do Google significa “EXPERIÊNCIA DE PÁGINA”. Com essa nova forma de analisar aquilo que deve ou não ranquear entre as primeiras respostas, a Gigante quer, literalmente, apresentar algo que vai além além do conteúdo: a UX!
Há quanto tempo você vem ouvindo falar e/ou, inclusive, adota em seu discurso e práticas a preocupação com a Experiência do Usuário? Em uma era na qual o cliente é o ponto central das estratégias, é vital traçar planos em torno daquilo que o agrada, adequando-se às suas diferentes formas de consumir. Sabendo disso, a Google resolveu apertar um pouquinho mais no calo dos SEOs de plantão, e anunciou uma nova atualização de algoritmo, desta vez voltada para a valiosa UX (User Experience).
Mas, veja bem: o tom utilizado pela Gigante foi de ALERTA para o que está por vir. Isso significa que as engrenagens do buscador começarão a levar em consideração a “Google Page Experience” somente em um futuro não muito distante.
O procedimento adotado faz parte de uma postura política existente há algum tempo por lá: avisar alterações nas boas práticas aos webmasters e especialistas em SEO, com a antecedência necessária para que possam adequar-se às novas regras.
AINDA BEM!
Nesse sentido, a expectativa é que seus impactos sejam sentidos apenas em 2021. Em que momento do próximo ano, no entanto, ainda não temos ideia
Google levou em consideração a crise de saúde mundial pela qual passamos
Pois é…
A Covid-19 trouxe impactos expressivos para os mais diversos setores. Esse foi mais um motivo para Google decidir postergar a mudança – mais para frente, neste artigo, você vai verificar que ela será significativa.
O momento de apreensão global está movimentando uma rede imensa de solidariedade. Afinal, já há incêndios demais para apagar, não é a hora de soltar mais uma bomba. E a Google entende isso!
Aproveitando a oportunidade de organizar a casa, nada de deixar para correr atrás da máquina nos segundos derradeiros. O momento é ideal para estudar e, sobretudo, testar novas ideias.
É hora de preparar-se para não ver seu ranqueamento estatelar-se nos confins das SERPs. Certo!?
Hoje vamos lhe contar o que vai acontecer de diferente no algoritmo do Google, e o que você deve observar – e atualizar – para não perder seus resultados.
Mas antes de falarmos em Google Page Experience, você precisa lembrar/aprender o que é UX
UX deveria fazer-se presente em todo e qualquer canal online.
A User Experience ou Experiência do Usuário é sobre percepções e sentimentos. Em essência, relaciona-se diretamente àquilo que um produto, sistema ou serviço pode proporcionar em termos de tornar sua utilização e navegação mais intuitivas, interativas, descomplicadas e amigáveis.
Isso significa que um belo design e textos poderosos são importantes, mas não são os únicos que merecem atenção em um planejamento. O conjunto da obra, interligado a um ambiente bem desenvolvido, responsivo, seguro, veloz em carregamento e otimizado para os mecanismos de buscas ajudam a construir a usabilidade perfeita.
Se você já está aplicando tudo isso por aí, que ótimo. Meio caminho está andado!
O que muda na UX com a chegada da Google Page Experience?
Traduzindo para nosso amado e complexo português, a expressão que denomina o novo parâmetro do algoritmo do Google significa “EXPERIÊNCIA DE PÁGINA”.
Com essa nova forma de analisar aquilo que deve ou não ranquear entre as primeiras respostas, a Gigante quer, literalmente, apresentar algo que vai além além do conteúdo.
Para exemplificar, vamos supor que duas páginas publiquem informações equivalentes. Antes da Google Page Experience, fica muito difícil para os robôs escolherem entre uma ou outra. Sendo assim, outros parâmetros precisaram ser levados em consideração para definir o que, em essência – e para além da absorção de conhecimento -, traria satisfação ao usuário.
E como a Google sabe disso? DADOS! É óbvio que eles não param de pesquisar!
A partir dos insights captados durante a observação do comportamento dos usuários, a Gigante consegue aprimorar sua tecnologia. E sua inteligência está cada vez mais surpreendente.
PORTANTO, ATENÇÃO!
Com esse verdadeiro tesouro em mãos, o diagnóstico feito nas páginas é criterioso, sendo muito difícil burlar qualquer um dos fatores de ranqueamento.
Quais são os novos critérios de UX que compõem o Google Page Experience?
Você já conhece bem os outros fatores de UX já elencados no time de normas do algoritmo? Que tal relembrarmos?
1 – HTTPS
O “S” do http é a garantia de que uma conexão é, sobretudo, SEGURA! E, acredite, o algoritmo sabe muito bem quando há problemas com isso.
2 – MOBILE-FRIENDLINESS
Responsividade, adaptação para diversas telas… chame como quiser. Com a variação enorme de dispositivos existente no mercado, o mínimo que uma marca deve fazer é desenvolver um site que respeite suas dimensões, a fim de oferecer uma boa usabilidade.
3 – SAFE-BROWSING
Navegar sem preocupar-se com conteúdo malicioso (malwares) ou enganoso (phishing). Acima de qualquer coisa, os usuários querem uma jornada de interação sem empecilhos.
4 – INTRUSIVE INTERSTITIALS
Quem não odeia aqueles banners ou pop-ups que saltam à tela sem que tenham sido solicitados? Não tem coisa mais chata! Essa é uma razão bem consistente para um site ter uma taxa de rejeição enorme. Sem contar que o algoritmo detecta e jamais colocará o conteúdo no topo.
A INCLUSÃO DAS CORE WEB VITALS (MÉTRICAS ESSENCIAIS DA WEB)
Quem nunca passou pela encrenca de clicar no botão de uma página e, por uma força oculta e misteriosa das trevas da internet, bem na hora o layout fez aquele movimento inesperado. O resultado foi uma ação não pretendida e tempo desperdiçado. IRRITANTE!
Esse aí é um verdadeiro atestado de PÉSSIMA EXPERIÊNCIA, divulgado pela própria Google. E o algoritmo do motor de busca vai, categoricamente, evitar que o usuário acesse sites com essa característica. ALELUIA!
As percepções humanas sempre serão a maior e melhor régua para a Gigante. Sendo assim, para revisar a experiência de página, instituiu-se um conjunto de regras que integram as “Core Web Vitals”. São elas:
1 – Sobre o desempenho de carregamento: Largest Contentful Paint (LCP);
2 – Sobre interatividade: First Input Delay (FID);
3 – Sobre estabilidade visual da página: Cumulative Layout Shift (CLS).
Detalharemos cada uma delas a seguir!
A inclusão das Core Web Vitals (Métricas essenciais da Web)
1 – LARGEST CONTENTFUL PAINT (LCP)
A métrica está ligada ao tempo em que uma página demora a carregar na maior parte do conteúdo visível.
Conforme a Google, o tempo máximo ideal é de 2,5 segundos.
2 – FIRST INPUT DELAY (FID)
Quanto tempo a página demora a responder aos comandos dos seus visitantes?
O FID é responsável por avaliar o quesito que corresponde a essa interatividade entre site e usuários, e sempre deve ser inferior a 100 milisegundos.
3 – CUMULATIVE LAYOUT SHIFT (CLS)
Quantas vezes você já entrou em páginas que, além de demorar séculos para carregarem, deixavam sua navegação praticamente impossível?
Bem, com o fator de “estabilidade de Layout” sendo levado em consideração pela fiscalização do algoritmo, é pouco provável que links que contenham a experiência que a própria Google mostrou no GIF – colocado na seção anterior deste artigo – ranqueiem no topo das SERPs.
Onde medir a Google Page Experience? Algum aplicativo pode ajudar?
Sim! A própria Google entrega aos webmasters e especialistas em SEO duas ferramentas muito importantes:
O Google Search Console e o Google Page Speed Insights. Ambas são gratuitas.
A primeira serve para visualizar um relatório com todos os resultados de performance do site com relação às Core Web Vitals (entre muitos outros dados). Especialmente estes elementos da atualização estarão localizadas em um item chamado “Métricas essenciais da Web”.
Já a segunda é responsável por medir a velocidade de carregamento das páginas e já está pronta para as novas leis do algoritmo.
EXISTEM OUTRAS BOAS FERRAMENTAS?
Claro! Você pode contar com a LightHouse (nativa do DevTools, no Google Chrome); a Chrome UX Report (voltada exclusivamente para as Core Web Vitals); e a extensão para o Chrome “Web Vitals” (medirá os Core Web Vitals de um site em tempo real).
E como fica o AMP com a nova atualização?
O Accelerate Mobile Pages (AMP) não será mais a cereja do bolo para o Top Stories no mobile. No entanto, ele não deve ser descartado. Afinal, na disputa pelos lugares mais altos dos resultados do Google, quanto mais recursos que visem UX você aplicar em seu site, maiores serão as suas chances de ganhar a guerra de braços com outros players.
Pronto para respeitar as melhores práticas de UX e seguir fazendo um SEO perfeito?
Não há motivos para desespero. As atualizações do Google sempre vêm para melhorar a interatividade com os usuários e priorizar a qualidade das respostas. O primordial é estarmos atentos às suas aplicações e respeitarmos as diretrizes do buscador.
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