O Funil de Vendas é a base do Inbound Marketing. Ele é responsável por estruturar as ações que trabalham um futuro consumidor até a conversão. Porém, o presidente do Google das Américas, Allan Thygesen, recentemente anunciou algo interessante: a fórmula está mudando.
Sim, o precioso funil está se distanciando da realidade e não representa mais a jornada de compra. E agora?
Se não o funil, então o quê?
Na verdade, o pronunciamento de Thygesen é um alerta baseado em muita pesquisa do próprio Google e que vale a reflexão. Segundo ele, nos últimos seis meses, foram analisados dados fornecidos de forma voluntária por uma empresa. O material analisado foram sequências de cliques de usuários.
Foi então que os cientistas de dados perceberam algo interessante. Nenhuma, absolutamente nenhuma jornada de compra de um usuário é idêntica a outra. E mais: o funil está longe de ser o formato padrão dessa jornada.
O funil representa uma jornada linear. Nela há grupos de pessoas passando por processos de descoberta e despertar de consciência para ditos problemas. A partir daí, com os conteúdos certos, são conduzidas para partes mais estreitas desse funil, até que convertam.
Outra previsão do funil é que em cada fase dessa jornada a pessoa terá interesse por um tipo de conteúdo específico. O que o levantamento do Google apontou é que além deste processo ser pessoal e totalmente individualizado, ele segue fluxos diferentes e consome todos os tipos de conteúdo em todas as suas fases.
O funil de vendas está com os dias contados?
O que a mensagem do próprio Google diz na verdade, não é o fim do funil em si, mas o fato de não existir um padrão infalível e nem uma forma de como prever e enquadrar os futuros consumidores.
Então estamos no escuro? Também não! A lição que fica é que precisamos nos dedicar a conhecer a fundo os clientes e suas necessidades. A fundo significa aqui não generalizar ou acreditar ser possível prever o comportamento desse público.
Então como estruturar uma estratégia eficiente?
O fato do funil estar sendo substituído por novas figuras é o sinal para você se adiantar e repensar sua estratégia. De qual forma você está se comunicando e produzindo conteúdo para a sua marca?
A partir do momento em que você entende não ser possível generalizar o seu público, novas ideias precisam surgir. Outro alerta importante feito por Allan Thygesen, em parte, responde isto. Para ele, independente da jornada e formato que ela tenha, as pessoas irão sempre preferir se relacionar com marcas relevantes, úteis e pessoais. Quem está mais preparado para e focado em prestar assistência vai, sem dúvidas, sair na frente.
O momento agora é dedicação a conhecer e explorar o comportamento do seu público e voltar esforços a produzir conteúdo relevante, independente das fases da jornada. Caso você esteja em dúvida e como prosseguir, converse com profissionais qualificados e preparados para auxiliar a sua empresa, como a WebShare. Entre em contato conosco.