Guia de E-commerce 2022: alavanque sua loja virtual com as dicas Webshare

Pessoas mexendo em celulares e notebooks com pagotes e sacolas de compras. Ao fundo, ícones de redes sociais.

Sumário

A loja virtual é sempre uma ótima alternativa para proporcionar aquele “up”no seu negócio. Até porque, se hoje em dia você trabalha com vendas e não possui um e-commerce, já está muito atrás da concorrência. 

Para você ter ideia da ascensão do comércio eletrônico, somente no primeiro semestre deste ano, as vendas online no Brasil tiveram aumento de 12,59% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O faturamento também aumentou em 11,02%, utilizando a mesma base de comparação. 

Todos esses dados foram divulgados do índice MCC-ENET desenvolvido pelo Movimento Compre & Confie , em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Economia Digital. 

Já os números de uma pesquisa elaborada pelo IBGE, indicou que as lojas virtuais representaram,  apenas no acumulado de 12 meses até fevereiro de 2022, 12,4% no total do comércio varejista. Em 2018 esse número era de apenas 4,7%. 

No entanto, não basta ter um e-commerce. É necessário ficar sempre de olho nas tendências, pois o mercado do comércio eletrônico sofre seguidas transformações. As estratégias utilizadas ontem, podem não ser mais tão eficazes hoje. 

Por isso, elaboramos um guia com muitas dicas importantes de e-commerce para este ano. Vem com a gente e saiba como alavancar seu SEO e levar a sua loja virtual ao sucesso de vendas. Continue a leitura. 

E-commerce e loja virtual, o que são?

Homem escrevendo em caixas de encomenda ao lado de um notebook aberto

Antes de você seguir nosso guia e colocar em prática as estratégias, é essencial entender o que significa e-commerce e loja virtual. É a partir dessa definição que suas ideias vão começar a clarear em relação ao tema. 

E-commerce, ou comércio eletrônico, representa uma modalidade de negócios onde os processos de compra e venda são feitos totalmente pela internet. Isso significa dizer que da escolha do produto até a finalização do pedido e pagamento, tudo é realizado via plataforma digital. Apenas a parte da logística de entrega da mercadoria acaba sendo de maneira física. 

Mas o e-commerce não se limita a uma plataforma.Trata-se de toda uma estrutura de canais de vendas , em que o mais popular é a loja virtual. No entanto, existem outras como marketplace, vendas por e-mail marketing e redes sociais. 

A diferença entre e-commerce e loja virtual

É importante deixar claro que, embora muitos ainda se refiram a  e-commerce e loja virtual como sinônimos, eles são coisas diferentes, apesar de fazerem parte do mesmo sistema. 

Como citamos antes, o e-commerce é a base, a estrutura de um comércio eletrônico de alguma marca. Já a loja virtual se refere a um site dentro da plataforma de e-commerce, onde os consumidores adquirem os produtos. 

 

Outros canais de vendas

Além da loja virtual, há outros canais de vendas dentro de um e-commerce. Pois bem, agora vamos aprofundar um pouco mais sobre cada um deles para você entender melhor como funcionam. 

Marketplace:  É como se fosse uma espécie de shopping virtual. Uma marca maior, abriga outras tantas menores num espaço online. Dessa forma, muitas empresas oferecem produtos do mesmo segmento e o consumidor escolhe qual o mais em conta. A Amazon e as Americanas são bons exemplos de marketplace. 

Social Commerce: É o nome atribuído ao canal de vendas pelas redes sociais. Nesse caso, não é necessário ter uma loja virtual e pode ocorrer até de maneira mais informal.

Como funciona um e-commerce?

Analisando por cima, a roda do e-commerce funciona da seguinte forma: exposição dos produtos, confirmação de compra, pagamento e entrega da mercadoria ao cliente. Porém, no miolo disso tudo, há outros processos como marketing, primeiro atendimento ao consumidor, logística de envio e pós-venda para finalizar. 

Imaginando uma situação de compra, é assim que podemos descrever como essas etapas do e-commerce acontecem.

O cliente acessa a loja virtual ou marketplace da marca, que são vitrines onde os produtos estão expostos e ele pode escolher. Nessas plataformas, é comum constar fotos, especificações e algumas vezes vídeos dos produtos. 

Após colocar os produtos que deseja no carrinho, o cliente segue para a parte do pagamento. Para efetuar a compra, ele deverá fornecer informações básicas como CPF e endereço ou realizar um cadastro simples. 

Logo em seguida, vem a escolha pela forma de pagamento. No caso dos cartões de crédito e débito, todas as informações devem ser transmitidas por uma rede segura com o objetivo de evitar situações de fraude. Pronto, agora é só o cliente aguardar a mercadoria chegar no endereço conforme preenchimento na hora da aquisição. 

Os tipos de e-commerce

homem com uma caixa de encomenda em uma das mãos e mexendo no notebook

É natural que ao pensar sobre e-commerce, a gente automaticamente pensa na venda online de produtos para o consumidor final,  ou seja, para as pessoas. Entretanto, nem sempre funciona assim. Muitas empresas vendem de maneira online para outras organizações e , dessa forma, mantém o e-commerce como estratégia comercial. Veja os tipos atualmente. 

E-commerce B2B ( Business to Business): Modalidade em que empresas fazem negociações com outras, podendo ser em forma de revendas, consumo ou transformações. A Dell, empresa que atua fortemente para o consumidor final, também possui foco para outras companhias. 

E-commerce B2C ( Business to Consumer): É o modelo de venda mais comum, em que a empresa visa o consumidor final. A maioria das lojas virtuais se enquadram nesse estilo de modelo. 

E-commerce C2C (Customer to Customer): Representa a venda de consumidores para consumidores. Nesse caso, os consumidores são entendidos como pessoas físicas. Um claro exemplo desse tipo de negócio é o Mercado Livre. 

E-commerce D2C (Direct to Customer): Trata-se da venda da indústria de forma direta para o consumidor final, sem que haja um varejista para fazer o intermédio nesse processo. Podemos usar como exemplos as marcas de cosméticos Avon e Boticário.

E-commerce Cross Border: Significa a venda de importados, produtos por empresas de fora do país que vendem para clientes do país. Podemos usar como exemplo desse modelo o site AliExpress, que vende mercadorias fabricadas no exterior e entregues para clientes no Brasil. 

O mais importante é entender que, independente do estilo de negócio e canal de venda, uma estratégia bem estruturada de marketing faz toda a diferença. Esse é o divisor de águas entre aqueles e-commerces e lojas virtuais de sucesso e outros negócios online que não aguentaram e encerraram. 

Os e-commerces mais bem sucedidos do Brasil

Agora que você já sabe o que é um e-commerce, sua importância e estrutura, fizemos uma lista, a título de curiosidade, com algumas das maiores lojas virtuais do Brasil.

  • Mercado Livre: Iniciamos a lista com o e-commerce de mais sucesso no país. Conforme o relatório da Semrush, o Mercado Livre é o maior e-commerce do Brasil. A empresa recebe, em média, incríveis 605.6 milhões de tráfego mensal.
  • Magazine Luiza: Uma das marcas pioneiras a utilizar loja virtual no Brasil, a empresa possui um dos maiores e-commerces varejistas do país, contendo um catálogo enorme de  eletrônicos e móveis. Dentre todos, está sempre no topo da lista daqueles que possuem mais acessos mensais. 
  • Casas Bahia: Outra empresa gigante no cenário varejista nacional que apresenta resultados robustos no digital, com média de 97.9 milhões de usuários de tráfego mensal. A empresa faz parte do grupo Via Varejo Market Place, que inclui Ponto Frio e Extra.com.
  • Dafiti: O e-commerce da Dafiti é abrangente, com um portfólio contendo mais de 125 mil produtos de 2 mil marcas diferentes que vão desde roupas, calçados e itens para decoração. 

Como fazer um e-commerce?

Mulher com uma prancheta em um estoque de produtos embalados

Agora é o momento de seguir nossas dicas e colocar a mão na massa para montar um e-commerce e começar suas vendas online. Vamos lá! 

Definição do nicho e público

Esse é o primeiro passo. Analise o mercado e defina a categoria, ou o nicho de mercado, que você quer se inserir e se especializar. Geralmente, os consumidores confiam mais em lojas que são especializadas ou boas em algum produto ou serviço. Essa característica acaba trazendo um diferencial competitivo. 

Definir seu público-alvo, nesse primeiro momento, também é essencial para a criação de seu plano de negócio e estratégias de vendas. Isso envolve desde sistemas de pagamento a gestão de estoque. 

 

Registre seu domínio

Para ter seu espaço online, é preciso ter o domínio. É o endereço de seu site na internet, em que os clientes digitam na barra de URL. Mas fique atento: Escolha um domínio que identifique seu site de forma fácil

 

Escolha o seu canal de vendas

Como explicamos anteriormente, os principais canais de vendas de um e-commerce são: loja virtual, que é seu site e marketplace, que você estará inserido em um site de algum terceiro. Os dois modelos possuem benefícios, basta decidir qual será melhor para o seu negócio.  

 

Defina sua plataforma de e-commerce

A plataforma de e-commerce é uma parte determinante para o sucesso de seu negócio. Além de oferecer a gestão da loja virtual, é a partir dela que será definida a experiência que seu cliente terá. 

A ferramenta precisa atender às suas necessidade e é recomendável que tenha integrações com outros softwares e plugins, possibilidades de templates para tornar mais fácil a criação de interface e outras ferramentas simples. Os recursos básicos devem ser nativos, assim você não precisará contratar alguns serviços extras. 

 

Faça um site com design atraente

Um design bonito transmite segurança aos clientes. E isso é fundamental, principalmente em se tratando de uma loja virtual que vai receber dados de cartões de crédito e débito. 

Além disso, muitos consumidores irão encontrar seu site pela busca orgânica. Ou seja, pode ser que ainda não conheçam sua página. Mais um motivo para que o design da sua loja transmita essa sensação de segurança. 

 

Invista no atendimento ao cliente

Não é porque o negócio é virtual que você deve deixar de lado o atendimento aos seus clientes. Muito pelo contrário, esse é um ponto fundamental para os e-commerces. Traz credibilidade, engajamento e segurança. Caso algo saia errado, o consumidor terá o suporte da empresa. 

Algumas ferramentas de atendimento ao cliente eficientes e que você pode oferecer são: e-mail, whatsapp, redes sociais, chat online e telefone. 

Faça a mensuração dos resultados

E por último da nossa lista, o momento de saber se tudo o que foi planejado e montado está surtindo efeito positivo. Por isso, é necessário mensurar os resultados de seu e-commerce. No caso dos e-commerces as principais metas são: Taxa de Conversão (CVR), taxa de rejeição, número de carrinhos abandonados, ticket médio, Custo de Aquisição do Cliente (CAC), Valor do Ciclo de Vida (VCV) e Retorno Sobre Investimento (ROI). 

Segmentos em alta para você apostar em sua loja virtual

Com a pandemia, muitos lojistas migraram para o digital como alternativa, pois a venda física estava difícil. Por consequência, as vendas pelo comércio eletrônico dispararam. Conforme a pesquisa feita pelo site E-commerce Brasil, cerca de 72% das compras realizadas apenas no primeiro semestre de 2021 foram online.

Diante disso, alguns setores cresceram de forma evidente e continuam assim neste ano, sendo boas apostas para suas vendas. Veja alguns deles:

  • Smartphones: A projeção é que a venda desses aparelhos possa passar de 1,4 bilhão, aumentando cerca de 3,62% do volume de 2021
  • Moda: Sem dúvidas um segmento bastante promissor. Além de ser o segmento mais acessado no Brasil, a compra de roupas pela internet não para de crescer.
  • Decoração: Com as pessoas tendo que passar mais tempo em casa durante a pandemia, o segmento de decoração cresceu nas vendas online e acabou virando tendência. Neste ano, provavelmente, não sairá do topo. 
  • Pets: O mercado de pets foi um dos que mais se expandiu durante o último ano. O setor teve um aumento de 88,04% e promete continuar em alta.
    •  

SEO para e-commerce

Homem mexendo no notebook ,com o cartão d crédito em uma das mãos e um mini carrinho de compras ao lado

O SEO voltado para e-commerce não se resume em pensar apenas nos buscadores, mas também na experiência do usuário quando for visitar sua loja virtual. No entanto, são as boas práticas do SEO que vão destacar seu negócio no Google, por exemplo, para que mais pessoas o encontrem em meio a tanta concorrência.  

A WebShare é uma empresa SEO First e, portanto, especializada em boas práticas para as estratégias de otimização. Aqui separamos alguns pontos importantes para você aplicar em seu e-commerce e alavancar suas vendas. 

1) Escolha as palavras-chaves certas para o seu negócio

Palavras-chaves são o primeiro passo para uma estratégia eficaz de SEO. Reflita sobre o seu público e escolha aquelas palavras que fazem sentido com o seu negócio, que as pessoas usam ao buscar o que sua loja virtual oferece. Para isso, você pode utilizar ferramentas, como buscadores de palavras, para encontrar esses termos.

2) Crie bons títulos

Assim como em outros tipos de conteúdo, o e-commerce também precisa ter um título de qualidade para ranquear no Google. Por isso, é sempre importante que a palavra-chave esteja inserida. Uma dica importante é tentar manter o título abaixo de 60 caracteres para não ser cortado na página de resultados do Google. 

3) Otimize as imagens

As imagens são peças chaves para o sucesso do e-commerce. É através delas que é possível expor os produtos que você oferece. Por isso, sempre tenha fotos de qualidade e com tamanhos adequados. Depois, tenha bastante atenção nas tags e no texto alternativo, dando a descrição completa da imagem. 

4) Crie URLs amigáveis

URL é o endereço eletrônico do seu site e um dos itens que o Google leva mais em consideração no momento de fazer a indexação das páginas e classificá-las. Portanto, desenvolva uma URL de fácil compreensão, descrevendo exatamente do que se trata o conteúdo. Você deve inserir a categoria, o modelo e a palavra-chave do produto. Por exemplo: “minhalojavirtual.com.br/casa/cama/jogo de lencol”. 

Construir uma boa rede de links internos e externos trazem autoridade para as páginas, podendo levar seu e-commerce a outro nível. O link Building é uma estratégia excelente para a geração de tráfego orgânico e, assim, melhorar o ranqueamento do seu site. É uma forma eficaz e natural de conquistar links externos qualificados. Essa prática faz com que sua loja virtual vire referência. Mas sempre troque links apenas com sites que fazem sentido para sua marca. 

6) Fique atento a velocidade de carregamento de seu site

A velocidade também é um ponto de relevância de SEO para e-commerce. Com a rotina corrida, muitos usuários não querem esperar mais do que alguns minutinhos para acessar alguma página. Se a página demorar um pouco mais, é bem provável que grande parte dos usuários deixarão a página e sua taxa de rejeição irá aumentar. Para te auxiliar nesse quesito, há ferramentas como a PageSpeed Insights que mede a velocidade de carregamento de sua página. 

7) Tenha páginas responsivas 

Esse é mais um ponto de muita importância e atenção em se tratando de práticas de SEO voltadas para e-commerce. Sua página precisa ser totalmente adaptável a todos os dispositivos. Caso contrário, o site pode levar muito tempo para carregar o conteúdo no smartphone ou ficar desconfigurado no tamanho de tela, fazendo com que o usuário desista de acessar sua loja virtual. 

8) Utilize uma plataforma eficiente 

Escolher uma plataforma que seja realmente eficiente para e-commerce traz facilidades para a administração da sua loja virtual, pois possui funcionalidades como cadastro de produtos, emissão de relatórios, acompanhamento de pedidos, entre outras. Um exemplo disso é a plataforma WordPress

Curtiu entender mais sobre o comércio eletrônico através do nosso guia para e-commerce  2022? Com essas dicas, você vai alavancar seu negócio e deixar sua loja virtual muito mais atrativa e melhor ranqueada nos sites de busca. 

Ressaltando que somos uma agência de marketing SEO first, especializada em gerar melhores estratégias digitais para os nossos clientes. Entre em contato conosco e conheça as soluções que temos para o seu negócio. Também acesse o nosso blog e fique por dentro de todas as novidades do mundo do marketing digital

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Guilherme Tubino Jorge

Redator da equipe de conteúdo da WebShare. Sou jornalista graduado pela PUCRS, com experiência em Marketing de Conteúdo, Inbound Marketing, atuando também como copywriting sempre buscando apresentar as melhores narrativas para sites e blogs de acordo com estratégias de SEO.

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