O crescimento do E-commerce em meio a pandemia que nos assola desde março de 2020 tem sido uma surpresa positiva para a economia. Afinal, mesmo que as expectativas para o crescimento do E-commerce no Brasil antes do Coronavírus fossem boas, a ascensão rápida deste mercado em poucos meses causou um enorme impacto.
É inegável que a chegada da pandemia assustou, e fez com que a maioria de nós acreditássemos que os consumidores iriam reduzir significativamente o número de compras ou até mesmo suspender essa atividade. Entretanto, o que aconteceu foi exatamente o oposto. A sociedade se adaptou a um novo estilo de vida e, até as pessoas que não possuíam o costume de efetuar compras via lojas virtuais começaram a comprar.
O resultado disso? Um aumento de 30% nas vendas online em abril em comparação com o mês de março, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. O que significa um crescimento do E-commerce em mais de 4 milhões de novos consumidores.
Outra informação relevante foi apontada pela plataforma Nuvemshop, que em seu estudo chamado “E-commerce na Pandemia” mostrou que o comércio eletrônico encerrou o semestre com alta de 145% nas vendas, em comparação ao mesmo período de 2019.
E para compreender melhor esse crescimento do E-commerce, no post de hoje falaremos sobre como o novo normal impactou o comércio online. Acompanhe!
Mas, afinal, o que é esse novo normal que impactou no crescimento do E-commerce?
Independente de como, de que forma, ou quando, fomos todos impactados pelo Covid-19.
E é possível perceber diversas mudanças significativas em diferentes áreas, como no trabalho, onde houve o aumento e melhor aceitação do Home Office. Outro exemplo é o próprio crescimento do E-commerce, como mencionamos acima. Ou seja, todas essas transformações que estamos vivendo são consideradas o “novo normal”.
Isso quer dizer que o comum nos remete ao conceito de normalidade, que é quando aquele padrão estabelecido pela maioria, de alguma forma garante a sobrevivência e proteção àqueles que fazem parte desse sistema.
E, no momento em que a sobrevivência e a proteção ficam ameaçados, já não consideramos algo como normal. Por exemplo: é comum que os jovens utilizem substâncias ilícitas, mas não é normal, pois estão ameaçando suas próprias vidas. Assim, a normalidade seria a constituição de um padrão que assegura às pessoas que estão contidas nele uma certa proteção, segurança e continuidade.
Portanto, o novo normal, na verdade, seria a proposta de um novo padrão que possa garantir a nossa existência.
CRESCIMENTO DO E-COMMERCE X NOVO NORMAL
Com a pandemia e a chegada do novo normal, uma infinidade de acontecimentos foram gerando diversas consequencias, como, o fechamento de algumas lojas físicas e a impossibilidade de sairmos de casa para fazer tarefas que antes eram consideradas comuns em nossas rotinas.
A Covid-19 trouxe sérios impactos no comércio físico. Decretos de governos proibiu que lojas e estabelecimentos ficassem abertos como antes. E mesmo quando esses mesmos estabelecimentos puderam ser reabertos, a queda do público foi notória.
Esse cenário ocasionou o crescimento do E-commerce e fez com que ele se tornasse um dos serviços mais essenciais durante a pandemia do novo coronavírus, pois permitiu que as pessoas continuassem a comprar mesmo não podendo sair de casa.
Um estudo feito pelo Mercado Livre (o maior marketplace da América Latina) revelou que o aumento na procura dos produtos de saúde presentes no site foi superior a 300%. Isso aconteceu principalmente pelo fato das pessoas estarem confinadas em seus lares e precisarem adquirir produtos de primeira necessidade.
Além disso, outros temas ganharam relevância e contribuíram para o crescimento do E-commerce. Dentre eles: alimentação, casa, decoração, entretenimento, jardinagem e muitos outros.
Depois de um bom tempo de quarentena, as medidas de isolamento começaram a ser afrouxadas. Entretanto, o comércio eletrônico ainda se mostra aquecido e é a saída para os empreendedores que querem seguir as tendências do novo normal.
Crescimento do E-commerce: O melhor ainda está por vir
Diversas pesquisas mostram que o consumidor tende a comprar mais vezes a partir do momento que faz a sua primeira compra online. E por conta desse novo normal, muitas pessoas tiveram a sua primeira experiência com o comércio eletrônico. Além disso, essa provavelmente não será a última.
Com esse novo normal, é muito viável que as pessoas continuem saindo menos de casa e contribuindo para o crescimento do E-commerce.
Um dado que impressiona é sobre o início da quarentena, onde o comércio eletrônico teve um número de pedidos equivalente a 3.5 vezes à última Black Friday. E ao que tudo indica, o crescimento do E-commerce deve ser ainda maior até o final de 2020.
A projeção é que o E-commerce ganhe ainda mais relevância, sendo visto como um serviço essencial para essa sociedade que está a cada dia mais adaptada ao novo normal. Sendo assim, uma boa medida a ser adotada em todas as empresas é investir em E-commerce.
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