A palavra “metaverso” foi um dos termos mais buscados no ano de 2021 e a proposta já é considerado a próxima grande virada tecnológica dos meios digitais. Quem busca por constantes inovações sabe que estar a frente desta transformação pode ser um grande diferencial para se destacar no mercado.
Os números são promissores. Segundo os dados divulgados pela Strategy Analytics, a Meta deve movimentar cerca de R$ 42 bilhões até 2026.
Em diversos setores, grandes marcas, como Nike, Microsoft e Itaú, já estão atuando na Meta. Portanto, a largada foi dada e como em toda corrida, quem sai na frente tem vantagem.
Mas se você ainda não entendeu bem como tudo isso funciona, muito menos consegue imaginar como seu negócio pode aderir a essa nova tecnologia, continue a leitura para encontrar as respostas que procura.
O que é o metaverso?
É verdade que a declaração de Mark Zuckerberg, ao mudar o nome do Facebook para Meta, causou certa surpresa e alvoroço. No entanto, saiba que o conceito não é nenhuma novidade.
Ao que tudo indica, o termo “metaverso” foi utilizado pela primeira vez em 1992, pelo escritor Neal Stephenson. Inspirado pelo movimento cyberpunk, o romancista escreveu o livro de ficção científica chamado Snow Crash. No qual o protagonista, um entregador de pizza, vivia uma vida paralela no jogo de realidade virtual chamado Metaverso.
Agora, trinta anos mais tarde, o conceito volta à tona para revolucionar os meios de comunicação e estratégias digitais.
A indústria dos games certamente é uma pioneira em termos de realidade virtual. Jogos como o Second Life, grande sucesso no início dos anos 2000, já exploravam o conceito. Nesse mundo virtual, as pessoas interagiam através de seus avatares, participavam de shows e outro eventos, além de muitas outras possibilidades.
Supostamente, o sucesso do jogo não se manteve por dificuldades ao implementar uma economia digital que garantisse formas de monetização sólidas dentro do Second Life. Mas esse cenário vem mudando com os avanços tecnológicos, fato atestado pelo jogo Fortnite, da Epic Games, que chegou a movimentar mais de 5 bilhões em 2020.
Levando em consideração esse histórico, o metaverso nada mais é do que a evolução da realidade virtual e aumentada, associado à economia digital e cada vez mais integrados à vida real. Para entender melhor, vamos discutir mais sobre esses pontos fundamentais.
Realidade virtual e aumentada
A realidade virtual e aumentada são algumas das grandes apostas do metaverso.
Realidade virtual
Enquanto a realidade virtual nos transporta para um mundo à parte, como no Second Life, em que o usuário experimenta uma realidade paralela através de um plataforma de realidade virtual.
Realidade aumentada
Já realidade aumentada, reproduz elementos virtuais no mundo real através de dispositivos como o próprio óculos de realidade aumentada ou mesmo um smartphone.
O metaverso, por outro lado, consiste em algo mais amplo e complexo, sendo um mundo virtual que tenta replicar a realidade. Nesse contexto, a realidade virtual e aumentada são apenas recursos para desfrutar de algumas possibilidades dentro da plataforma.
Economia digital: NFT e criptomoedas
Outra novidade relacionada as inovações desenvolvidas para o metaverso é o NTF (Non-Fungible Token). E, ao contrário do que muitos pensam, um NFT não é uma criptomoeda.
As criptomoedas são baseadas na tecnologia blockchain que, essencialmente, funciona como uma espécie de registro coletivo não centralizado. O NFT também é uma tecnologia derivada do blockchain, no entanto, como o próprio nome indica, seu token não é fungível.
Certo. Mas, afinal, o que é um token não fungível? Ele se caracteriza por ser um bem virtual único e exclusivo. É diferente de uma criptomoeda, que pode transferida e trocada por outra de igual valor. Ou seja, o NFT funciona como uma certidão de nascimento que dá o direito de operar como um bem singular, sendo ideal para representar obras de arte, por exemplo, além de uma infinidade de ativos digitais já disponíveis no mercado.
Atualmente, o NFT é a principal moeda de troca da Meta e já movimentou cerca de 24,9 bilhões de dólares apenas em 2021.
Como as marcas estão entrando no metaverso?
A indústria da moda foi outro setor a tomar a dianteira dessa inovação. Grandes marcas como a Gucci e a Nike já comercializam roupas digitais no metaverso. E gigantes como a Microsoft correm para entrar no páreo.
A Nike, inclusive, adquiriu uma startup de NFT’s colecionáveis especializada no desenvolvimento de roupas digitais. A empresa, chamada RTFKT, já havia desenvolvido uma coleção de calçados digitais que chegou a faturar 3,1 milhões de dólares.
De olho no potencial do setor de games, a big tech, Microsoft, fez a maior aquisição de sua história ao comprar a Activison Blizzard por 69 milhões de dólares. A empresa é a criadora de grandes jogos como Call of Duty e Candy Crush. Segundo a própria Microsoft, a compra faz parte de sua estratégia de adesão ao metaverso.
Ainda estamos um pouco longe de um futuro completamente integrado ao mundo digital. Mas com o avanço contantes das tecnologias e um acesso a internet cada vez maior, a tendência promete se expandir para os mais diversos setores.
Para empresas de vanguarda, que buscam novos horizontes de inovação, a Meta promete um novo mundo de possibilidades. E você? Já está imaginando como seu produto ou serviço será vendido no metaverso?
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