A utilização de IA (Inteligência Artificial) na produção de conteúdos parece que chegou para ficar, provocando discussões no mundo do marketing digital e da comunicação quase que de maneira geral. O gatilho para esse alvoroço todo foi o lançamento recente da ferramenta ChatGPT, um robô virtual com muita capacidade para executar tarefas e que utiliza a IA para isso.
No entanto, essa história não para por aqui. Aliás, muito pelo contrário. Ainda veremos uma série de capítulos pela frente. Isso porque, o Google entrou na mesa de debates e se posicionou sobre essa prática que auxilia a criação de conteúdos otimizados para ranquear nos mecanismos de busca. Alguns anos atrás, o próprio Google afirmou entendia que isso não era recomendável e até mesmo suscetível a punição.
Mas agora parece que o cenário está diferente, culminando com as melhorias feitas na tecnologia de IA. E diante de tudo isso, o que podemos esperar do futuro? Continue a leitura deste artigo que preparamos e entenda tudo sobre essa ferramenta e o que o Google pensa a respeito dessa situação. Acompanhe!
O que é Inteligência artificial?
Antes de mergulharmos no tema do artigo propriamente dito, vamos entender a essência de toda essa agitação que vem tomando conta do universo digital. Ou seja, precisamos compreender o que é inteligência artificial.
A inteligência artificial ,como conhecemos hoje, era algo presente apenas no universo dos filmes de ficção científica, porém foi se popularizando com o passar das décadas e já está faz anos entre nós. Em resumo, trata-se de um campo que combina ciência da computação e uma base de dados robusta que possibilita encontrar soluções para diversos problemas.
É a ciência e engenharia de desenvolver máquinas inteligentes, robôs controlados por computador capazes de realizar tarefas associadas a seres inteligentes, como humanos. Isso significa que as máquinas equipadas com inteligência artificial conseguem realizar processos semelhantes aos das pessoas, como raciocinar, descobrir significados e aprender a partir de experiências vividas.
Um dos grandes exemplos dessas capacidades é justamente o ChatGPT, que simula diálogos e desenvolve textos sobre os mais variados assuntos, parecendo bem próximo a interação dos seres humanos.
Apesar dos grandes e recentes avanços voltados para essa tecnologia, ainda não existem projetos de IA que possam igualar o conhecimento humano, mais amplo sobre as coisas, ou nas tarefas que precisam de mais conhecimento cotidiano.
Mas por outro lado, já existem programas que atingiram um nível tão alto quanto especialistas na execução de determinadas tarefas.Tanto que atualmente a IA está presente em variadas aplicações, como mecanismos de busca, diagnóstico médico e reconhecimento de voz.
Quais as tecnologias presentes na IA?
Para que os projetos de inteligência artificial sejam realmente eficazes, há algumas tecnologias por trás, que são essenciais na evolução dos processos. Elas são:
Machine Learning
O Machine Learning ou Aprendizado de Máquina é uma automatização de desenvolvimento de padrões analíticos, através de avaliação de dados. Esse método tem como base que os sistemas tecnológicos podem aprender os processos utilizando dados e, com isso, tomar decisões, descobrir padrões e evoluir com o mínimo de interferência humana. Sendo assim, a tecnologia permite melhorias das atividades com o passar do tempo.
Deep Learning
Em tradução para o português, Deep Learning significa Aprendizado Profundo. Representa um modo diferenciado de aprendizado de máquina, que envolve muitas redes neurais artificiais, aplicadas em reconhecimento de padrões e aplicativos de aplicação sustentados por uma série de dados.
O Deep Learning prepara as máquinas para desenvolverem atividades semelhantes aos humanos. Isso inclui uma série de ações, como por exemplo, o reconhecimento de fala e identificação de imagens.
Esse aprendizado vem da transmissão de informações por cada camada de neurônios matemáticos. Tudo acontece entre elas, pois nesse esquema a saída de uma camada é a entrada da posterior.
Processamento de Linguagem Natural (PLN)
O Processamento de Linguagem Natural utiliza softwares, programação entre outras soluções com objetivo de tentar reproduzir processos ligados à linguagem humana. A tecnologia do PLN faz com que as máquinas consigam entender os contextos textuais, resumos, extração de informações e etc.
O PLN é versátil e também pode ser utilizado na criação de relatórios ou no setor de atendimento aos clientes, equipando um chatbot. Dessa forma, o robô compreende as mensagens escritas, por voz e ainda mantém diálogos mais coerentes e humanizados.
E com toda essa tecnologia por trás, é claro que a inteligência artificial é versátil em sua usabilidade. Portanto, veja a seguir os três tipos mais utilizados de IA e suas características.
Quais as três áreas principais de aplicação de IA?
A função básica da inteligência artificial é desenvolver máquinas que possuem a capacidade de simular os pensamentos e interações humanas. No entanto, a IA não opera apenas de uma maneira, ao contrário do que muitos imaginam.
Existem diferentes modos e cada um deles têm objetivos próprios. Podemos dizer que as três principais categorias de IA são: inteligência de máquina, inteligência coletiva e inteligência humanoide. Vamos ver o que cada uma significa.
Inteligência de máquina
A inteligência de máquina tem o intuito de desenvolver máquinas capazes de realizar com competência tarefas específicas. Elas são programadas para tomar decisões, reconhecimento de padrões e aprender com experiências passadas. Tudo para otimizar muitos processos e tarefas diárias.
Inteligência coletiva
É uma tecnologia que visa criar redes cheias de complexidade, formadas por agentes inteligentes e interconectados, capazes de tomar decisões coletivas e solucionar problemas. O objetivo é criar sistemas capazes de trabalhar em coletividade em busca de soluções, como por exemplo, um sistema financeiro inteligente.
Inteligência humanoide
Tem o objetivo de criar máquinas que consigam se aproximar do comportamento humano, como realizar tarefas de conversar, reconhecer faces ou até mesmo expressar emoções. Essa aplicação é para criar interfaces digitais mais humanizadas e inteligentes aos tipos de dispositivos.
As 4 definições de inteligência artificial
Além das áreas que dividimos no tópico anterior, a IA pode ser separada por quatro definições, através de suas características operacionais. Acompanhe!
- Inteligência artificial reativa: Só funciona com bases pré-programadas e não consegue construir memória, tampouco aprender com as experiências.
- Inteligência artificial de memória limitada: Ao contrário da reativa, essa IA tem capacidade de lembrar de experiências passadas e utilizá-las em decisões futuras.
- Inteligência artificial de teoria da mente: Essa tecnologia tem a capacidade de interpretar e compreender estados mentais , como as intuições e desejos.
- Inteligência artificial auto consciente: Conhece e utiliza os próprios estados mentais e utiliza isso para raciocinar a respeito do mundo.
As aplicações que podem ser feitas com IA
Como comentamos anteriormente, a IA é uma tecnologia versátil, podendo ser utilizada de diversas maneiras, proporcionando benefícios para as organizações. Confira agora algumas das principais aplicações da inteligência artificial nas empresas, em segmentos diferentes.
Setor de marketing
Dentro do marketing, a inteligência artificial pode ser aplicada para mapear tendências, comportamentos e oportunidades de negócios com o público-alvo. A IA também otimiza os chatbots de atendimento, fazendo com que os robôs cumpram um papel eficiente no relacionamento com o cliente, mantendo diálogos coerentes e sendo capazes de solucionar dúvidas em tempo ágil.
Outra tarefa relacionada ao marketing e exercida pela IA, é avaliar o comportamento do usuário de forma aprimorada. Ela analisa os conteúdos digitais e , por meio de um algoritmo aplicado, consegue segmentar perfis baseados nos hábitos do público. Por conta dessa capacidade, é possível oferecer produtos mais assertivos aos consumidores, ou seja, aqueles com mais chances de venda, de acordo com o gosto do cliente.
A inteligência artificial também pode lembrar os consumidores de produtos que quase adquiriram antes, mas abandonaram a compra por algum motivo.. Por meio da identificação de hábitos, o robô envia alguma notificação sobre a redução de preço daquele produto, por exemplo. É a automatização do chamado processo de retargeting, ou impactar mais de uma vez o consumidor.
Setor de Recursos Humanos
Na área de RH, a IA pode ajudar a redirecionar funcionários de tarefas mais burocráticas para aquelas mais complexas, de maior valor agregado. Até porque, a própria inteligência artificial é capaz de realizar atividades que não precisam de muita análise, são mais repetitivas do dia a dia.
A IA também pode ajudar a gerenciar os processos extensos de ambientação dos profissionais que recém ingressam na empresa.
Setor Financeiro
Já no setor financeiro das empresas, a IA é importante para avaliar indicadores da organização e no suporte para a tomada de decisão, pois pode oferecer sugestões de melhorias ao negócio. A tecnologia também pode ser útil em processos gerenciais do setor, como por exemplo, avaliar qual aplicação pode trazer mais Retorno Sobre o Investimento (ROI) e automatizar o cálculo de preço.
As funções de automatização e otimização da análise de análise de concessão de seguros e de crédito de riscos permite que a IA também seja relevante na prevenção de fraudes.
Produção de conteúdo com inteligência artificial
Agora que você já sabe o que é a IA, as tecnologias utilizadas e suas possíveis aplicações, vamos entrar no centro do tema de discussão: a produção de conteúdos otimizados por meio de inteligência artificial.
O lançamento do ChatGPT desencadeou uma série de debates sobre a utilização da IA na produção de conteúdos em vários formatos. Afinal de contas, é um recurso que passou a ser cada vez mais utilizado.
Prova disso é que grandes empresas internacionais estão adotando essa estratégia, com resultados positivos. Uma dessas organizações é a BankRate, que afirma que o conteúdo é gerado por robôs, porém a versão final é sempre editada e analisada por produtores de conteúdo da empresa.
Outras grandes companhias que estão usando a IA é a CNET, um portal norte-americano que publica artigos, notícias e resenhas, podcasts e vídeos e a Credit Cards, uma empresa de auditoria.
Diante desse cenário, muitas linhas de posicionamentos surgiram nos últimos meses. Há quem diga que a inteligência artificial será ruim para o SEO e atrapalhar o ranqueamento dos mecanismos de busca, pois poderá haver uma inundação de conteúdos artificiais e falsos.
Por outro lado, existem pensamentos de que a inteligência artificial pode ser facilitadora e otimizadora de muitos processos. Além disso, que a ferramenta irá ajudar as empresas a se tornarem grandes curadores de conteúdo, produzindo materiais com precisão maior, por captar o sentimento do público.
O que o Google pensa sobre conteúdos criados por IA?
Uma das grandes empresas que se posicionou sobre o tema foi justamente o Google. A gigante da internet não deixou o assunto passar, até mesmo a pedido dos usuários, e recentemente se pronunciou por meio do representante da pesquisa do Google, Danny Sullivan, via Twitter, no fim do ano passado.
Na ocasião, Sullivan afirmou que o Google não considera ruim o uso de IA e que para a empresa a prioridade sempre será as pessoas. Conteúdos criados apenas para mecanismos de busca não serão bem vistos ou recomendados.
“Não dissemos que o conteúdo de IA é ruim. Dissemos, muito claramente, que o problema é o conteúdo escrito principalmente para mecanismos de busca e não para humanos. É nisso que estamos focados”, salientou Sullivan.
O representante também comentou sobre a atualização que a ferramenta sofreu há pouco tempo, reafirmando a política da empresa de priorizar as pessoas em relação aos conteúdos. “Como dito antes, quando perguntado sobre IA, o conteúdo criado principalmente para classificações de mecanismos de pesquisa, seja como for, é contra nossa orientação. Se o conteúdo for útil e criado primeiro para as pessoas, isso não é um problema.”, afirmou.
Ou seja, o que vale para o Google é que os conteúdos sejam feitos para beneficiar as pessoas. Caso contrário, todo tipo de estratégia, inclusive o uso de IA, será contraindicado.
O investimento do Google em IA
O Google não apenas se posicionou sobre o assunto, como anunciou que está trabalhando em uma ferramenta experimental de IA conversacional, alimentado pelo LaMDA (Modelo de Linguagem para Aplicativos), o Bard, que traduzido é bardo, fazendo referência às pessoas que contavam histórias na Europa. A empresa afirmou que no momento está enviando para alguns testes, antes de seguir com o projeto e torná-lo disponível ao público em geral daqui a algum tempo.
O Bard, segundo o próprio Google, se baseia em informações coletadas da WEB para fornecer respostas novas, dos mais variados temas, e de qualidade aos usuários. Em outras palavras, é um concorrente forte ao ChatGPT.
A empresa ainda não explicou claramente como se dará o acesso ao Bard, se as pessoas deverão acessar por um aplicativo, por um site ou pelas duas opções. No entanto, por meio de seu Diretor executivo, Sundar Pichai, o Google informou que passará a implementar mais inteligência artificial nos resultados das buscas, com o intuito de respostas mais diretas, ao contrário de resultados com vários links para o usuário pesquisar.
Meios de utilização da IA na produção de conteúdos
Inúmeras organizações estão usando a IA para produzir seus conteúdos e outras tantas estão começando a testar esse método. Mas atenção: lembrando que o jeito correto e mais responsável é ter a ajuda da IA, mas o resultado final sempre deve ser editado pelos redatores, pois evita situação de plágio e publicação de erros de desatualização dos dados encontrados pela ferramenta. E não esqueça também de sempre fazer trabalho voltado para as pessoas e não apenas pensando em ranquear.
Dito isso, veja algumas formas que você pode utilizar a IA nesse contexto.
Textos para chatbots
Com a IA, você pode criar mensagens personalizadas para o seu chatbot, enviar aos seus clientes e tirar dúvidas em tempo real. O robô também é capaz de compreender sentimentos e linguagem, tanto de texto quanto de áudio, e manter uma conversa fluida. Em outras palavras, trata-se de um atendimento ágil e sem perder a qualidade.
Criar roteiros
Nesse sentido, a inteligência artificial pode ajudar você a escolher qual storytelling será melhor e mais atraente para o seu público. Torna o processo mais rápido e menos trabalhoso.
Criação de fluxo de nutrição
E-mails de fluxo de nutrição são essenciais para levar até seu lead conteúdos de qualidade e relevantes para que ele possa criar conexão com a sua marca. A IA também pode ser utilizada neste caso. Você pode usar ferramentas no estilo do ChatGPT para resumir algum conteúdo ou desenvolver algum material criativo para passar ao seu público.
A IA pode substituir os redatores?
Essa é uma das maiores dúvidas dos redatores que se aprofundam mais sobre o auxílio da IA no desenvolvimento de conteúdos e analisam que a tecnologia avança cada vez mais. Mas será que realmente isso pode acontecer? Provavelmente não tão cedo, fique tranquilo.
Apesar desta tecnologia estar sendo muito utilizada por diversas companhias, máquinas não desenvolvem conteúdos com a mesma flexibilidade e criatividade humana. E por mais que a tecnologia evolua, novas demandas surgem a partir disso, que necessitam da mente humana para funcionar da melhor maneira, seja para dar os comandos ou analisar os resultados obtidos.
No caso do texto, por exemplo, as máquinas fornecem insights através de ideias elaboradas pelas pessoas. Dessa forma, é você que dará aquele toque final no conteúdo, colocando na escrita as emoções desejadas pelo seu público.
Ou seja, por mais que a IA seja ágil e tenha a capacidade de reproduzir comportamentos humanos, ela ainda não é capaz de gerar essas emoções no desenvolvimento de conteúdos. É uma ferramenta de ajuda, complementação.
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Para o seu conteúdo ficar melhor posicionado no ranking do Google e de outros buscadores, independente da ajuda de IA, é necessário que você utilize as boas práticas de SEO. Isso inclui estratégias como a escolha certa das palavras-chaves, linkagens internas, conteúdos ricos e que tirem as dúvidas do seu público e por aí vai. São muitas ações em um trabalho nada fácil.
Por isso, uma ótima solução é contar com a ajuda de uma empresa especializada no ramo. A WebShare é uma SEO Company First totalmente focada em desenvolver estratégias digitais para os clientes, pode ajudar você nessa tarefa.
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